terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Encontro com Rama

Ontem à noite terminei de ler Encontro com Rama, de Sir Arthur C. Clarke, a premiada história da “nave” alienígena que se aproxima do nosso sol por tempo suficiente para que os humanos tentem saciar a sua curiosidade.

Mas não é bem uma história propriamente dita. Não no sentido popular do romance literário, pelo menos. É mais uma espécie de compilação das experiências e pesquisas da equipe da nave Endeavour, com os relatos e conseqüências dos eventos gerados em Rama.

De qualquer maneira, é fácil ser tragado pela seqüência natural de descobertas. Tanto a equipe de exploradores, quando o leitor, acaba ficando mais e mais intrigado, e com cada vez mais teorias e mais perguntas não respondidas a cada novidade encontrada.

E Rama é muito impressionante. E assustadoramente muito plausível.

A sensação que tive ao ler Encontro com Rama, em grande parte, foi bastante semelhante à que tive com Nas Montanhas da Loucura, do H. P. Lovecraft. O misto de texto descritivo com a tensão embutida nas dúvidas e temores dos personagens vai gerando um suspense agradável, que te compele a ir adiante cada vez mais, em busca de cada vez mais informação sobre aquele local tão alienígena.

A visão de Clarke é extremamente interessante. Desde o cenário político, até o estado “atual” das colônias humanas fora da Terra. São elementos que enriquecem (e interferem) as aventuras dos exploradores em Rama.

O curioso é que me lembro de Encontro com Rama de quando era criança e ia passear nas livrarias atrás de um novo livro da série Vagalume. Via o nome na lombada e deduzia, com aquela lógica infantil, que se tratava obviamente de uma história de amor, com uma mulher chamada Rama.

Um comentário:

  1. hahuahuauha porra, segui a mesma lógica infantil! Já pensei que tinha uma mina chamada Rama na parada!

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