segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Em busca do lanche perfeito

Se tem uma coisa que tenho desde criança, e que me acompanhou na adolescência e por toda a fase da faculdade é o hábito e o prazer de comer lanche. Eu podia jurar que quando me tornasse adulto isso passaria, e que minhas refeições seriam todas certinhas e equilibradas, ao invés daquele amontoado de queijo e bacon num pão. Balela! Ser adulto só me tornou mais exigente no que procuro num lanche.

Se quando criança um micro lanche do McDonald’s parecia bastante legal, na adolescência o tamanho e a quantidade de gordura passaram a ser os parâmetros de qualidade. Mas, agora, com mais experiência, e minha própria grana para gastar na comida que eu quiser, o fast food fica a cada dia menos interessante, pois tenho conhecido várias hamburguerias e lancherias (como as lanchonetes hoje gostam de se denominar) com comida de qualidade real.

As opções das casas sempre são muito interessantes e apetitosas, mas também é muito legal ter a liberdade para montar seu próprio lanche, escolhendo desde o pão em que será servido, o corte de carne de seu hambúrguer, e todos os acompanhamentos que te agradarem.

Os acompanhamentos não fogem muito do básico. Ovo frito, bacon, maionese, queijo, molhos e saladas estão sempre no cardápio. Mas o cuidado com que são feitos, ou a utilização de um queijo estepe no lugar da sempre presente mussarela, por exemplo, demonstram particularidades que incrementam e, principalmente, personalizam o lanche.

Em uma determinada hamburgueria de São Paulo, por exemplo, gosto de comer um lanche com hambúrguer de fraldinha, com molho de bluecheese e bacon. Simples, o famoso hambúrguer-queijo-bacon, mas com personalidade e sabor próprio.

Até agora no topo da minha escala de lanches dignos de nota está a Lanchonete da Cidade, da capital paulista. O ambiente é extremamente agradável e a comida é extraordinária. Nem vou me preocupar se por acaso estou fazendo propaganda grátis do local; é totalmente merecida. Se você ainda não conhece, saber que ela está nesta lista das 50 lanchonetes mais incríveis do mundo pode ser um atrativo a mais.

Voltar a comer o lanche genérico do McDonald’s ou aquelas bolachas extremamente gordurosas de carrinho de portão de estádio? Pode até ser que volte a acontecer. Mas não enquanto eu puder optar por algo melhor.

4 comentários:

  1. Pra mim a melhor lanchonete de São Paulo é "A Chapa" da Lins de Vaconcelos.

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  2. Boa dica, embora eu costumeiramente passe muito bem sem comer hambúrgueres. Fast food que eu realmente gostava muito era o frango frito do Yaki Tori, em Santo André, que infelizmente não existe mais. A única coisa parecida que experimentei depois, embora não tão boa, foi o KFC, que também não existe mais por aqui. Ainda não experimentei o frango frito do Outback, quem sabe. Mas hoje o colesterol não permite.
    De qualquer forma, ainda sou mais uma boa comida mexicana bem apimentada, o Bauru no Prato do Ponto Chic e o lanche de mortadela frita da Ceratti da Av. São João. Você tem que experimentar.
    Uma dica de gastronômica literária: de acordo com a língua portuguesa, seria mais correto dizer lancharia e hamburgaria, como em padaria, drogaria, doçaria etc. O uso do "e" no lugar do "a" é um estrangeirismo.
    Mas que deu vontade de comer, isso deu.

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    1. Me parece que o KFC está voltando ao Brasil, mas o frango deles não é melhor, de fato, que o do Outback. Já essa mortadela frita parece legal. Vou procurar na próxima ida à Sampa!

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