sábado, 21 de abril de 2012

Heavenly Sword e Castlevania: Lords Of Shadow

Duas coisas me atraem num jogo: a beleza e o enredo. Como o enredo é um fator que se desvenda apenas durante o jogo, é o fator beleza que me atrai de cara e que me faz ir adiante. Nessa linha de raciocínio eu terminei recentemente dois jogos dignos de nota, um por ser uma bela surpresa, e o outro por ser uma triste constatação.

Fiquei realmente decepcionado quando Castlevania: Lords of Shadow se mostrou um jogo pífio e de enredo medíocre. Tudo levava a crer que seria algo realmente grandioso, pois o início é magnífico, com paisagens e trilha sonora muito acima da média. Mas as aparências realmente me enganaram.

A história do cavaleiro que vai atrás da ressurreição de sua amada, desvendando os mistérios e enfrentando os perigos que sua própria ordem de cavalaria criou para o mundo é clichê, mal utilizada e a todo instante fica a impressão de que estamos andando em círculo e indo a lugar nenhum, pois é tudo muito repetitivo e chato. A isso é somada a sonoplastia do jogo, que é absurdamente irritante de tão repetitiva.

Fora isso o sistema de jogo é daqueles em que você não tem como resolver certas coisas na fase no primeiro momento em que passa por elas. Você deve voltar a elas no futuro, quando tiver adquirido tal habilidade. Pra mim isso é ridículo, pois vai totalmente contra o enredo, e sempre me incomoda bastante.

Logo depois de Castlevania dei início ao curto, porém belíssimo, Heavenly Sword. Com mais ou menos as mesmas características de estilo ao anterior (jogo em terceira pessoa, combates frequentes, comandos programados aliados à animação, etc), a história de Nariko começa na batalha final, onde ela sucumbe à maldição de sua espada e relembra seus últimos cinco dias e como chegou até aquele ponto.

Tão bonito visualmente quando Castlevania, Heavenly Sword supera o rival em todos os outros pontos. Um enredo muito interessante, missões bem variadas e, sobretudo, uma dublagem que faz toda a diferença para quem está preocupado com a história, como eu.

Os dois personagens principais, Nariko e o Rei Bohan, seu antagonista, são dublados respectivamente por Anna Torv (a agente Dunham, de Fringe) e Andy Serkis (o Golum, de Senhor dos Anéis). E ambos fizeram sua parte de forma realmente impressionante. Torv emprestou à Nariko um tom grave, forte, muito condizente com a personagem, guerreira, criada sob desconfiança e ressentimento de seu povo.

De errado em Heavenly Sword só vejo a sua curta duração. Não sou de jogar por muitas horas seguidas, e alcancei seu final em pouco mais de uma semana. Mesmo assim, o pouco tempo é totalmente válido. Sobretudo se comparado ao Castlevania...

2 comentários:

  1. Cara, acredita que eu nunca joguei NENHUMA versão de Castlevania? Pelo jeito vou continuar assim :D

    O trailer do Heavenly Sword pareceu bem legal. Mas ainda tenho muitas horas de The King of Fighters pela frente!

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    1. Atendendo a sugestão sua comprei o Skyrin. Em breve começo ele.

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