
Depois de assistir às duas primeiras temporadas inteiras posso afirmar: Modern Family é a melhor série da TV atualmente. Ok, talvez definir como “a melhor série” seja amplo e agressivo demais. Mas que é uma das melhores, isso é.
Não cheguei a essa conclusão simplesmente porque ri demais das situações e personagens, ou porque o roteiro é extremamente ágil ao condensar em 22 minutos toda a rotina de três famílias (que na verdade formam uma única; e moderna!), ou porque todas as atuações são dignas de nota. Quer dizer, na verdade foi tudo isso junto que me levou à conclusão sim.
É difícil ficar impassível diante das situações cotidianas, mas absurdas, que o elenco infantil e pré-adolescente despeja em cada episódio. Desde o namorado roqueiro de Haley ao transtorno do déficit de atenção de Luke; das críticas ácidas de Alex à maturidade de Manny.
As composições das famílias da série foram muito bem escolhidas, abraçando alguns estereótipos e extrapolando outros. O casal de gays Mitchell e Cameron é o melhor exemplo. Não bastavam dois homens vivendo juntos, eles precisavam de uma filha adotiva. E asiática, como sempre recordam.
Ed O’Neill, muito bem como o patriarca Jay Pritchett, sabe mesmo liderar uma família cômica ao sucesso televisivo, embora o humor tosco e escrachado dos tempos de Married With Children tenham ficado bastante distante de Modern Family. Aqui é tudo mais sutil e delicado, embora às vezes banal, com uma perna no pastelão inocente da TV em preto e branco.
Modern Family já está em sua terceira temporada e, graças à enorme quantidade de indicações e prêmios, é bastante provável que continue por mais algumas. E eu, claro, agradeço.
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