
Por muito tempo eu fiquei afastado da vida nerd dos videogames. Dos videogames. Embora vários amigos sejam entusiastas e passassem várias e várias horas de seus dias na frente das TVs e monitores, eu nunca me senti tentado a levar essa vida. Não que já não tivesse tido minha fase. Eu tive, quando era criança. Joguei muito no meu Atari e, depois, no super avançado Phantom System!
Mas, em tempos de jogos em CDs e DVDs, devo confessar que nunca me senti tentado. Alguns jogos me atraíram, claro, graças às tramas complexas e idéias inovadoras que só o mercado dos games mesmo é que poderiam me oferecer. E cheguei mesmo a jogar alguns. Mas nunca com a mesma vontade e satisfação que meus amigos. E raramente com algo próximo ao conceito de freqüência.
Mas, embalado pela opção do blue-ray, tive uma oportunidade e comprei um PS3. E, hoje, confesso, filmes assistidos no aparelho não chegaram nem no plural ainda. Filme, no singular. Um único. Mas os jogos... Esses já foram vários.
Comecei com o Assassins Creed; impressionantemente bonito e complexo. Passei pelo heavy metal do Brütal Legend, Resident Evil 5, o hit Batman: Arkham Asylum, Silent Hill: Homecoming, a nova edição do Prince of Persia e, enfim, naquele que é o objeto deste texto, por ter me espantado com um conceito sci-fi noir de muito bom gosto: Bioshock.
Eu sou completamente iniciante nesses jogos chamados shooters, em que você comanda o personagem em primeira pessoa. A falta da visão periférica e as constantes confusões entre as visões do personagem e do jogador me bagunçam a ponto de me perder completamente em mapas simples. Mas...
Mesmo sofrendo todas essas dificuldades, o jogo me atrai cada vez mais pra frente da TV. O cenário é absurdamente bonito, e a tensão criada pelos sons e pelas interatividades com os inimigos (e com alguns aliados) complementa muito bem a trama que vai se desenrolando.
Não preciso ficar falando sobre o argumento do jogo, que já é meio antigo e bastante famoso. No entanto, uma coisa que me chama a atenção é a abordagem direta que se faz em cima de algumas decisões que você toma com seu personagem. É o jogo conversando não com o personagem, e sim com o jogador. Muito interessante.
Tenho outros jogos na minha lista. Muitos hits que me sugeriram e, aos poucos, vou conhecendo. Mas, de cara, já posso afirmar que, por enquanto, Bioshock é o meu preferido.
Eu comprei esse jogo pro meu irmão na França, sempre li coisas boas a respeito. É bom ter outra boa recomendação.
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